Minuto Mercado

NOVAS SANÇÕES À RÚSSIA E INDICADORES SUSTENTAM CAUTELA ANTES DE ATA DO FED E IGP-DI

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DÓLAR ABRE A R$ 4.6521. Sai hoje a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) e a expectativa é que haja uma retirada de estímulos mais agressiva. Além do depoimento da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, na Câmara americana. No Brasil, a agenda traz o IGP-DI de março. Governo pretende aprovar via MP em sessão agendada para hoje na Câmara um benefício extraordinário para complementar o valor do Auxílio Brasil até chegar a R$ 400 por família.

Mercados internacionais cautelosos, considerando novas sanções contra a Rússia e indicadores fracos na China e na Europa, além da expectativa de que a ata do Fed confirme a retirada de estímulos mais agressiva. A União Europeia anunciou ontem novas punições a Moscou, hoje informou que mais sanções virão. Os EUA também devem fazer anúncio nesse sentido nesta quarta-feira, tendo como alvo especialmente autoridades e o sistema financeiro do país. Washington também deve determinar sanções agressivas contra companhia dos EUA que fazem negócios na Rússia ou com organizações ou indivíduos diretamente ligados ao Estado russo. Na China, o PMI de serviços demonstrou contração da economia em março, o menor patamar desde fevereiro de 2020, quando a pandemia de covid-19 iniciou. Na Alemanha, as encomendas à indústria caíram bem mais que o esperado em fevereiro, enquanto a inflação anual aos produtos (PPI) da zona do euro saltou 31,4% em fevereiro, sofrendo agora os impactos da guerra russo-ucraniana nos custos de energia.

Hoje os ativos domésticos devem refletir a todo o cenário externo, como a queda das bolsas no exterior, o PMI fraco na China, o dólar mais forte ante outras moedas emergentes, alta dos juros dos Treasuries e do petróleo em meio à guerra na Ucrânia e perspectiva de um Fed mais agressivo. Além disso, assuntos locais também podem sustentar um desconforto. O secretário do Ministério da Economia Caio Paes de Andrade é o novo nome cogitado para assumir a Petrobras. Outro tema no radar são as paralisações dos servidores do Banco Central e do Tesouro e a aceleração do IGP-DI de 2,10% em março, após 1,50% em fevereiro. No câmbio, o dólar teve dificuldade de furar o suporte de R$ 4,70, mas acabou vencendo esta barreira. O desafio agora passa a ser testar níveis inferiores a R$ 4,60, que se apresenta como novo piso informal. Na mínima, ontem, a moeda americana já operou em cotação inferior a esta (R$ 4,5841, -0,52%). Só não conseguiu se bancar até o fechamento nesta marca, porque reverteu a queda e terminou cotada a R$ 4,6591 (+1,11%). Vindo de perdas de quase 4% nos três pregões anteriores, o dólar acabou esgotando nesta terça-feira o fôlego de baixa, para acompanhar o fortalecimento da moeda no exterior com o viés hawkish do Fed e a guerra que não acaba.

A pré-candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, reagiu contraria ao movimento de alas do MDB de fechar alianças com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda no primeiro turno. Tem ganhado força no PDT a ideia de uma aproximação do partido com as demais lideranças da terceira via, após o fim do projeto presidencial do ex-juiz Sérgio Moro (União).

 

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